
No Quarto Fundo do Mar, Fred Nicácio, Marvvila, Domitila Barros, Gabriel Santana, Cara de Sapato e Amanda conversam sobre preconceito e os brothers negros começam a relatar episódios de racismo que sofreram na vida.
"E se eu bato, eu viro o agressivo, porque ele já espera que eu seja agressivo. Então eu tenho que organizar minha raiva e produzir algo decente. Eu espero ele sair, o segrunaça pega ele, eu chamo toda minha equipe e falo: vocês viram isso que aconteceu? Isso é o mais puro racismo. Eu tenho que explica, mas isso demanda tanta energia"
"Uma mulher que chegou, eu atendi ela. Ela muito desconfiada, eu fui fazer o exame e ela não quis que eu fizesse o exame dela. Eu respeito, é um direito do paciente. Passei o remédio para casa e passei uma medicação para o hospital. Ela pegou a receitinha, foi no posto de enfermagem e falou assim: 'Aquele homem é o médico mesmo?'. As enfermeiras falaram: 'Sim, é o doutor Fred'. 'Ah, está bom então, mas eu não quero tomar remédio, não'. E foi embora, não quis tomar o remédio.
"São microviolências diárias que a galera não percebe", pontua o médico. Os brothers também relembram episódio de racismo envolvendo filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso em Portugal.
Na sequência, Domitila Barros conta que o irmão foi vítima de preconceito aos 12 anos no shopping e, na sequência, Marvvila diz que vivenciou o racismo dentro da casa:
"Na minha família, a minha mãe é negra e o meu pai é branco. Eu passei por racismo na família do meu pai com a minha cunhada. Primeiro é que ela me odiava e eu não entendia, mas era um ódio por mim que eu falava: 'O que deve ser?'. Era um ódio mortal. Depois, passou um tempo, ela mandou para minha irmã uma áudio falando: 'Eu não suporto essa macaca'".
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