No BBB 23, brothers relatam episódios de racismo que sofreram na vida

No BBB 23, brothers relatam episódios de racismo que sofreram na vida

No Quarto Fundo do Mar, Fred Nicácio, Marvvila, Domitila Barros, Gabriel Santana, Cara de Sapato e Amanda conversam sobre preconceito e os brothers negros começam a relatar episódios de racismo que sofreram na vida.

"E se eu bato, eu viro o agressivo, porque ele já espera que eu seja agressivo. Então eu tenho que organizar minha raiva e produzir algo decente. Eu espero ele sair, o segrunaça pega ele, eu chamo toda minha equipe e falo: vocês viram isso que aconteceu? Isso é o mais puro racismo. Eu tenho que explica, mas isso demanda tanta energia"

"Uma mulher que chegou, eu atendi ela. Ela muito desconfiada, eu fui fazer o exame e ela não quis que eu fizesse o exame dela. Eu respeito, é um direito do paciente. Passei o remédio para casa e passei uma medicação para o hospital. Ela pegou a receitinha, foi no posto de enfermagem e falou assim: 'Aquele homem é o médico mesmo?'. As enfermeiras falaram: 'Sim, é o doutor Fred'. 'Ah, está bom então, mas eu não quero tomar remédio, não'. E foi embora, não quis tomar o remédio.

"São microviolências diárias que a galera não percebe", pontua o médico. Os brothers também relembram episódio de racismo envolvendo filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso em Portugal.

Na sequência, Domitila Barros conta que o irmão foi vítima de preconceito aos 12 anos no shopping e, na sequência, Marvvila diz que vivenciou o racismo dentro da casa:

"Na minha família, a minha mãe é negra e o meu pai é branco. Eu passei por racismo na família do meu pai com a minha cunhada. Primeiro é que ela me odiava e eu não entendia, mas era um ódio por mim que eu falava: 'O que deve ser?'. Era um ódio mortal. Depois, passou um tempo, ela mandou para minha irmã uma áudio falando: 'Eu não suporto essa macaca'".

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Rep: gshow/bbb