BBB22: Choro e emoção marcam apresentação dos brothers

Participantes se reúnem na sala e se apresentam oficialmente uns aos outros agora que a casa está completa

BBB22: Choro e emoção marcam apresentação dos brothers

A casa está finalmente completa no BBB 22. Os últimos participantes, Arthur Aguiar, Jade Picon e Linn da Quebrada, chegaram no início da tarde desta quinta, 20/1, e os brothers agora se preparam para se apresentar oficialmente uns aos outros. Eles se reúnem na sala.


Bárbara é a primeira a se apresentar:

"Meu nome é Bárbara, tenho 29 anos, sou gaúcha do Rrio Grande do Sul. Nasci em Novo Hamburgo, moro um pouco lá e em São Paulo. Um pouco no Rio também, Goiânia. Onde tem cliente e trabalho, eu estou indo. Nem sempre fui modelo (...) Sei que posso ser meio padrão, mas para as agências, eu nunca fui.. Sempre tive uma briga com as balanças (...) Queria muito ser uma pessoa séria, trabalhar no escritório, queria muito ser respeitada e fugir do estereótipo de ser a loirinha, patricinha. Pensei que, para isso, eu deveria ter faculdade, ter uma profissão low profile. Mas sempre fui comunicativa, espalhafatosa..."
"Nos últimos anos, fui fazendo curso para me trabalhar, o autoconhecimento, foco, questões minhas mesmos.. fiz PNL, coach, retiro. Sou muito curiosa. Atualmente, me inscrevi no BBB pela primeira vez porque finalmente tenho coragem de ser quem eu sou."

A segunda a se apresentar é Eslovênia:

"Tenho 25 anos, sou 8 e 80. É um desafio, é muito legal passar por essa experiência de ter muito sentimento. Sou muito analítica. Vim aqui para acertar, errar, viver.. quero viver tudo que eu tenho para viver. Para mim, é o que o Eli falou: somos instantes. Meu instante é aqui. Sou de Caruaru, estou muito feliz."

Em seguida, Arthur:

"Sou Arthur, sou casado, tenho uma filha de 3 anos. Demoro um pouco para me abrir, estou muito feliz de estar aqui. Encaro como uma oportunidade de me reconectar. Me perdi como artista, como ser humano, resolvi que não queria ser dessa forma. Estou a fim de me expor inteiramente para as pessoas. Como todo ser humano, tenho defeitos e qualidades. Estou disposto a encarar todos eles.(...) Se em algum momento eu fizer alguma coisa, me falem. Espero sair uma pessoa muito melhor do que eu entrei."

Linn da Quebrada:

"Tenho 31 anos, sou cantora, atriz, apresentadora, agitadora cultural, artista. E ser artista não estar na frente do palco. Tem a ver com a possibilidade de você criar sob as suas possibilidade e suas relações (...) Tenho tentando entender 'quem sou eu?' Eu não sou só cantora... sou filha da Dona Lilian, estou aqui também por ela. Para garantir uma velhice mais confortável para a minha mãe. (...) Sou um fracasso de tudo que esperava que eu fosse. Não sou homem, não sou mulher, sou travesti (...) Sou aberta a propostas."

Brunna Gonçalves: "

Estou aqui para mostrar um pouco da minha história. Poderia contar a minha história em outros lugares. Estou aqui realizando o sonho da minha mãe (...) Tenho muito orgulho de ser casada de uma mulher incrível. Sou viciada em Big Brother, sou aquela que acha que sei tudo de BBB. No ano passado, falei: 'ano que vem estou lá'. E aqui estou eu. E eu só saio daqui campeã (...) Sou casadíssima, casamento mega fechado, ninguém entra e ninguém sai."
 

Jade Picon:

"Tenho 20 anos, sou um neném e acho que essa é a minha preciosidade da vida no momento. Recentemente, minha vida virou um furacão, muita coisa aconteceu. Decidi me jogar (...) Quando eu recebi o convite, eu pensei: 'vamos'. É a oportunidade também de contar a minha história. Meu propósito é inspirar. Ser melhor para fazer melhor. E, com 20 anos, e ainda tenho coisa para caramba para fazer. Sou solteira, influenciadora, empresária, tenho a minha marca... Sou uma pessoa mais fechada, mas agora estou me abrindo. Eu vivia e vivo numa bolha, com a minha estrutura e privilégios incontáveis. [o BBB ]Foi nesse processo de querer sair e explodir a minha bolha."

Douglas Silva: "Sou ator, casado com uma esposa maravilhosa. Sou casado há 14 anos, a gente se conheceu quando tinha 15 anos. A gente tem duas filhas, a Maria Flor e a Morena. A Maria Flor tem 10 anos, Morena tem 1 ano e 5 meses (...) Minha mãe teve cinco filhos, eu sou o segundo. Eu vim aqui basicamente, em prol da minha família. Minhas filhas, minha esposa, eu tenho que honrar muito elas. Tudo que eu faço é em prol delas".  


Eliezer:

"Faço 32 anos domingo. Como vcs sabem, participante que faz aniversário no dia da votação não pode ser votado. Tô brincando. Sou um cara muito coração, sou muito feliz e que o importa pra mim é sempre o hoje. Não fico pensando muito no futuro, não olho pro passado (...) O que me motivou a estar aqui, primeiro, como eu trabalho com Comunicação, eu sempre vi o programa. Pra mim, como pra todos os Pipocas, que nunca tiveram acesso a esse tipo de coisa, além de um sonho, é uma realização, já me sinto vencedor só por estar aqui"


Jessilane:

"Jessi é a definição do que eu gosto de ser chamada (...) Eu nasci em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, mas eu fui criada em Valparaíso de Goiás. Minha família não fala, grita. Depois que eu comecei a dar aula, isso aumentou, então a minha voz é muito alta. Estar aqui sempre foi um sonho pra mim. Eu talvez seja a única participante que já tentou estar aqui várias vezes." 

 
Lucas:

"Estou no sétimo período de medicina, gosto de surfar, sou do dia. Eu sou sensato. Eu nunca pensei estar no Big Brother. As coisas foram aparecendo na minha vida e eu fui aproveitando as oportunidades. Minha mãe foi mãe, pai, devo tudo à ela. Amo meus avós. Meus avós são muito velhinhos, estão com 90 anos. Mas tenho certeza que eles tão se orgulhando muito de quem eu sou.(...) Minha família é bem tradicional. Eu estou com 31, achei que fosse estar casado com filho. Uma das vantagens de estar aqui é estar em contato com várias bolhas, romper a minha e unir as bolhas (...) Sou uma pessoa sensata, super de boa. Se eu estiver meio quietinho, pode chegar e conversar. Sou super receptivo."

Luciano:

"Meu nome é Luciano Estevan, tenho 28 anos. Já fiz de tudo nessa vida. Fiz 15 anos de balé clássico na minha infância, junto com mulheres, com meninas. A minha mente é um universo aberto, pra mim, tudo é possível. O lance do poliamor, que citaram, eu fui casado durante 8 anos, durante 5 anos a gente abriu. O lance do Big Brother pra mim foi: 'você tem a cara do programa'. Terminei um relacionamento de 8 anos, caiu meu chão. Fui demitido de um trabalho, tive que mudar pra casa da minha mãe. (...) aí, a minha ex falou: voc vai se inscrever (pro BBBê). Assim que a gente terminou a inscrição, eu pensei: 'eu vou entrar'" (...) Minha mãe falou: 'faz por merecer, é tudo teu'. Estou aqui pela minha mãe, por mim. É impossível não pensar na minha mãe e na minha tia (...) Eu namoro, meu relacionamento tem suas regras. Isso sou eu. Sou um cara palhaço para caramba..."

 

Maria:

"Meu nome de batismo é Vitória Nascimento Câmara. Tenho 21 anos, sou artista. Fiquei conhecida com 17 anos, quando eu fiz o Poesia Acústica. Estourei primeiro na música, depois fiz um outro trabalho, a Verena, em "Amor de Mãe". Comecei meu trabalho autoral em 2019. Sou compositora também. De lá pra cá aconteceram muitas coisas na minha carreira. Vivi muitos altos e baixos. Sou tímida, sou introspectiva na maior parte do tempo e uma coisa que mexeu comigo foi ter o Queridômetro. Estou muito acostumada com esse lugar de rejeição, me deixou sensível. (...) Nisso, de altos e baixos, em 2020, eu tinha brigado com a minha mãe e me vi na Igreja da Penha e eu pedi para Deus que não queria mais viver esse limbo. Não queria mais chegar no meu extremo (...) Vivi o ano de 2021 no automático. Não vinha nenhum trabalho, nem na música, na TV. Nenhuma publi, nada. E foi quando veio a proposta do BBB.Se fosse há um ano atrás, eu não aceitaria. Em todo esse tempo, de 21 anos de vida, há 4 meses que eu comecei a ser eu mesma. Me permitir ser vulnerável."

Naiara Azevedo:

"Ouvindo alguns de vocês, me senti muito privilegiada. Me sinto conectada com vocês. Para vocês, eu sou só a Naiara de Fátima. O Azevedo, deixa para o palco. Gosto que me tratem de igual para igual. As pessoas me colocam num patamar de artistas, com privilégios. Eu falo que não, sou só uma funcionária do evento, do contratante (...) Morei no sítio até 17 anos, tenho muito orgulho da minha origem, de falar que eu sou do interior (...) Meu pai é agricultor, minha mãe é dona de casa. Tenho uma irmã de 29 anos (...)"
"Sempre fui uma criança 'encapetada'. Eu era um moleque muito peralta. Sou muito menina. Embora eu vista essa armadura, desde criança eu trouxe isso para mim. Sou escorpiana, 8 ou 80. Eu amo ou odeio. Mas vim para desconstruir a parte do 'eu odeio'. Vim amar, compreender e me conectar. Estou solteira, fui casada por quase 10 anos. Tenho muito orgulho de ter sido casada com ele. Ele continua sendo meu empresário, eu respeito e admiro muito. Gosto de pessoas inteligentes, que possam acrescentar na minha vida. Quando vocês estavam conversando na mesa, me senti pobre de cultura. Quero me enriquecer mais de cultura. Tinha dificuldade de me relacionar. Sempre fui diferente, expansiva...Sempre fui educada para dizer que eu não tenho medo de nada. Isso pode parecer incrível, mas também é perigoso."

 
Natália:

"Tenho 22 anos, perdi meu pai com 3 anos. Minha mãe me teve com 15 anos, muito nova. Fui criada pelos meus avós. Sempre fui uma criança sonhadora. E minha bisa sempre gostou dos programas da Globo. Ela assistia ao BBB e falava 'um dia você vai estar lá'. Sempre fui muito independente, desde os 9 anos eu trabalho. Sei fazer tudo de salão. A primeira vez que eu saí de casa eu tinha 12 anos. Com 15, fui morar sozinha, depois me casei. Aos 18 me divorciei. O BBB sempre foi um sonho. O poder do sonho é muito forte.
"Sempre me virei muito, então não tive muitas oportunidades, mas sempre fui muito persistente. (...) Mãe, eu te amo, obrigada por tudo que fez por mim. E ela falou comigo: 'Filha, não esquece de tudo o que a gente passou' (...) Eu já fiz de tudo. Sempre falei que daria orgulho, uma casa para a minha e estudos para os meus irmãos. Tudo o que eu não tive, quero que eles tenham (...) Eu quero ser diferente, participar de bolhas diferentes. Quero inspirar, quero ser amor e quero ser melhor."

Paulo André Camilo:

"Sou atleta. Sou um cara muito família. Recentemente, realizei um sonho, ser pai. Ele tem 4 meses e chegou já muito guerreiro. A gente enxerga o quanto é forte quando tem uma provação. Estou aqui em prol dele, na minha família. Estou aqui para abrir portas (...) Quero me entregar, viver novas experiências. Gosto de cantar, de dançar. Vamos trocar ideia, individual ou em grupo. Estou assustado com o tanto que eu aprendi. Vamos viver, vamos ser felizes e vamos juntos (...) Estou solteirão".

Pedro Scooby:

"Sou casado, tenho 3 filhos. Mais do que falar de mim...queria só agradecer de viver esse momento com vocês. Eu tenho a minha história, graças a Deus eu venci na vida. Mas muito legal ouvir histórias lindas, cada um com sua guerra, suas vitórias. Quero continuar vivendo isso (...) Sou bonzinho, fofinho. Nem sei como eu vim parar aqui. A experiência está sendo muito boa. Pela minha parte, posso dividir muito sobre superação. Quero ajudar quem for preciso."

Rodrigo:

"Sou Rodrigo, tenho 36 anos, sou o mais velho da casa. Não sou um cara que gosta muito de jogar, vocês sabem disso [risos]. Não sou um cara que romantiza pais, tive pais tóxicos (...) Eu pus na minha cabeça que eu saí de casa para dar certo. Eu tento dar certo, de uma forma justa com as pessoas, mas não tenho opção da derrota. Aprendi que a força vem da solidão."
"Fui para a Austrália, estudei, trabalhei, aprendi muito. Voltei para o Brasil há 4 anos, sou gerente comercial. Quem cuida hoje das minhas coisas é o meu irmão. Eu acho lindo com família, mas não tive isso. Tive relacionamentos, alguns difíceis. Tive que desconstruir muita coisa para construir meus valores. Por que o Big Brother? O que não te desafia não te transforma. Somos abençoados para abençoar."

 

Tiago Abravanel:

"Tenho 34 anos, eu nasci em uma família incrível, mas não a família que vocês e o Brasil conhece. Fui criado pela minha mãe, meu pai se separou da minha mãe muito cedo. Minha mãe tem a história dela, que eu não tenho direito de expor. Uma mulher incrível, talvez a mais forte que eu conheço. Cresci numa casa com mulheres, entendendo a importância e a força que uma mulher tem. Eu não sou mulher, mas me coloco todos os dias à disposição para entender a luta e a dor de cada mulher."
"O teatro foi a casa que me recebeu, com amor, com verdade, com troca. Pessoas de todos os tipos, gostos, formas, culturas, artes. Escolhi através dessa minha referência do teatro a arte como a minha forma de caminhar. Acho que o meu propósito é transformar a minha vida e a das pessoas com alegria, respeito, luz. Juntos podemos transformar o mundo (...) Na minha vida, eu acredito com todas as forças que ser gente é muito incrível. Que poder conhecer a história de cada um de vocês é muito maravilhoso (...) Recebi o convite para participar do ano passado (...) Minha fé e coragem de estar aqui foi gigantesca.(...) Sou casado com um cara incrível, maravilhoso. A gente tem um relacionamento que não é aberto, mas ele não liberou aqui [nada] (...) Estou aqui para me colocar à disposição. Quero poder viver cada segundo dessa loucura que é o Big Brother Brasil.

 
Vinicius:

"Eu tenho 23 anos, sou natural do Ceará. Meu sotaque chega antes de mim. No quesito relacionamento, estou mais para 'abandonado'. Voando abaixo do radar, passando despercebido (risos). Sou formado em Direito. Me formei no começo de 2021, com bolsa do ProUni. Sempre fui muito competitivo (...) Fui criado pelos meus avós. Sou conhecido como o 'influencer da baixa renda'. A gente passa por muito perrengue, sobrevive basicamente com um salário."
"Eu sempre corri muito atrás das minhas coisas. Fiz de tudo na minha vida. Já fui professor, orientador de trabalho científico, já cantei em velório. Desemboquei na internet contando coisas do meu dia a dia (...) Já passei por muita coisa nessa vida, não vou fazer cera. Já vi que todo mundo passou por dificuldade. Já sofri preconceito por causa de cor, questão econômica (...) Tinha duas opções na vida: ou eu pegava todas essas coisas que eu sofri ou eu ressignificava e fazia outras pessoas rirem. Minha missão é divertir e alegrar as pessoas".